
O município do Paulista está localizado ao norte da capital pernambucana e faz parte da Região Metropolitana do Recife. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ocupa uma área de 93,52 km² com população estimada de 316.719 habitantes.
Aniversário da cidade: 4 de Setembro
Gentílico: Paulistense
População: 303.400 habitantes.
Clima: tropical quente e úmido com chuvas de inverno
Temperatura Média: 24,5ºC
Limites: ao norte com Igarassu e Abreu e Lima, ao sul com Olinda e Recife, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Paudalho.
Acesso Rodoviário: PE-15 e PE-01.
Distância da Capital: 17Km.
Relevo: é constituído por tabuleiros, cuja altitude varia de 40 a 50 metros, próximo à planície costeira e até mais de 160 metros, na porção oeste, estendendo-se para o leste.
Meio Ambiente: as matas — do Janga, de Jaguarana e de Caetés — localizam-se no interior da área urbana ou nas proximidades desta, e são reservas ecológicas criadas pela Lei n˚ 9.989, de 13 de janeiro de 1987. Dessas três reservas, apenas a de Caetés foi implantada, em 1991 e sofreu mudança de categoria, transformando-se em Estação Ecológica pela Lei Estadual n˚ 11.622/98, buscando, principalmente, contribuir para a proteção dos recursos hídricos, realizar atividades de Educação Ambiental e investigação científica, além de proporcionar lazer à população local.
CIDADE DE PAULISTA
A Cidade

A História

A praça no centro da cidade paulista-PE na era de lundegren quando paulista fazia parte do municício de olinda-PE
No ano de 1535 Paulista era um vilarejo, com duas freguesias, Paratibe e Maranguape, e formava parte da então vila de Olinda. Em meados do século XVI as terras de Paratibe foram doadas por Duarte Coelho a Jerônimo de Albuquerque, pelos serviços prestados à colônia. Jerônimo de Albuquerque, após um tempo, cedeu as terras de Paratibe a Gonçalo Mendes Leitão, no momento de contrair matrimônio com sua filha. Posteriormente com a morte de Mendes Leitão, seus herdeiros venderam as propriedades, dividindo-se a partir deste momento em Paratibe de Cima e Paratibe de Baixo. Já em 1856 a freguesia de Maranguape foi adquirida por João Fernandes Vieira e ao final deste século, no ano de 1689, as duas freguesias, Paratibe e Maranguape, foram vendidas ao bandeirante paulista, Manoel Alvares de Morais Navarro, conhecido como "Paulista", dando origem ao atual nome da cidade.
Os séculos posteriores caracterizaram-se pelo crescimento tanto político como econômico para a cidade. Paulista foi o segundo distrito de Olinda até o ano de 1935, o qual se converteu em município independente e atualmente está formado pelos distritos de Paratibe, Arthur Lundgren I, Arthur Lundgren II, Jardim Paulista Baixo, Jardim Paulista Alto, conceição, Janga, Pau Amarelo, Nobre, Maranguape I, Maranguape II, Jardim Maranguape, Alameda Paulista, Maria Farinha, Engenho Maranguape e Mirueira.
As Praias

Janga:localiza-se entre as praias de Enseadinha e de Pau Amarelo. E o acesso pode ser feito pelas PE-01, PE-15 e PE-22. É considerada a maior praia em extensão, do litoral paulistense. Conta com cerca de 4 km de areia dourada com grãos finos. E vegetação composta de coqueiros espaçados. É possível a ancoragem natural para pequenas embarcações. Caracteriza-se por ser totalmente urbana e foi beneficiada pelo projeto de urbanização da orla para contenção do avanço do mar. Nas suas areias predomina tanto o comércio informal com muitas barracas, como o formal, composto por bares e restaurantes para todos os gostos. E a presença de ocupação humana se dá através de casas residenciais e de veraneio.

Pau Amarelo:Fica localizada entre as praias do Janga e a de Nossa Senhora do Ó, sendo o acesso pelas PE-01, PE-15 e PE-22. Com extensão de, aproximadamente, 2 km de praia ondulada e de areias finas e douradas, sua vegetação é composta de coqueiros e suas águas consideradas boas para o banho. Possui pouca profundidade e pequenas ondas na baixa mar, e média na preamar. A intensidade das marés é média e apresenta um recuo de cerca de 50m. Observa-se a presença de arrecifes e bancos de areia ao seu largo na maré baixa. Existe a possibilidade de ancoragem natural para pequenas embarcações e a existência de equipamentos e serviços turísticos: restaurantes, bares, marinas e barracas. É considerada uma praia urbana, com a presença de residências e casas de veraneio.

Conceição: localiza-se entre as praias de Nossa Senhora do Ó e de Maria Farinha. E o acesso pode ser feito pelas seguintes vias, PE-01, PE-15 e PE-22. É uma Praia marcada pela forte presença da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localizada próxima à beira-mar, sendo complementada por casas de veraneio e barracas. Com extensão de, aproximadamente, 2 km em praia ondulada de areias finas de tonalidade clara, sua vegetação é dominada por coqueiros. É considerada boa para o banho, apresentando pouca profundidade e média intensidade das ondas na maré alta e pequena na maré baixa. No período da baixa mar, é possível observar, ao seu largo, a existência de bancos de areias que são denominadas de prainhas ou pocinhos, formadas nos arrecifes, com possibilidade de ancoragem para pequenas embarcações o que atrai grande número de turistas durante todo o verão. Predominância de comércio informal por meio de barracas e formal através de bares e restaurantes.
Nossa Senhora do Ó: fica localizada entre as praias de Pau Amarelo e da Conceição. Com acesso feito pelas PE-01, PE-15 e PE-22. Conta com bares, palhoças e casas de veraneio. Possui uma extensão de 1,5km de praia ondulada e de areias finas e douradas, apresenta vegetação formada por coqueiros espaçados e vegetação rasteira.

Maria Farinha: localiza-se entre as Praias de Conceição e o Pontal de Maria Farinha. E suas vias de acesso são pela PE-01, PE-15 e PE-22. É a principal praia do estado para o Turismo Náutico. Existe de um lado o mar, e do outro o rio timbó, que oferece aos visitantes diversas modalidades de lazer náutico, além de agregar o maior parque náutico do país e belezas geográficas naturais. Favorece também passeios de barco ou de catamarã, de onde se apreciam as belezas dos mangues. Um dos passeios mais bonitos pode ser feito de barco pela extensão do Canal de Maria Farinha. De lá partem também várias embarcações que levam turistas para a Coroa do Avião - extenso banco de areia localizado entre a Ilha de Itamaracá e o Canal de Santa Cruz. O local serve de base para pesquisas de aves migratórias. Conta com o Porto Artur, os Pocinhos Naturais e a Coroa do Avião. A praia está dividida em duas partes: a do rio, frequentada por grandes lanchas que fazem passeios até as Prainhas de Arrecifes, e a faixa onde se instalam os domingueiros típicos que desembarcam na areia em busca de sol e badalação. Observa-se a presença de arrecifes ao seu largo, na maré baixa, possibilitando a ancoragem para pequenas embarcações.
As Igrejas

Santa Isabel Rainha de Portugal: Fica localizada na zona central da cidade, na Praça Agamenon Magalhães s/n - Fone: (081) 433.0982. O acesso pode ser feito pelas rodovias, PE-15 e BR-101. Data de 1946, mas só foi inaugurada em 1950. Seu estilo é gótico. A fachada e paredões laterais foi toda construída em tijolo aparente, assim como o seu interior. O templo possui três portas e uma única torre sineira no centro do seu frontão, duas tribunas e um coro, nave única e arcadas com janelas em vitrais. Seu altar-mor é simples, ladeado por dois altares laterais. No altar do arco-cruzeiro se vê a inscrição: Santa Elisabeth Regina, por ter sido edificada pela família Lundgren em homenagem à D. Elizabeth Regina, matriarca da família. Como não existe nenhuma santa com esse nome, a Igreja ordenou que se denominasse o templo, Igreja de Santa Isabel.

Nossa Senhora da Conceição dos Médicos: localiza-se às margens da PE 01, na praia do Janga, com acesso pelas rodovias PE-01 e PE-22. A sua construção é de 1812. Com estilo colonial, tem fachada composta por uma única porta. Na parte inferior é ladeada por dois pórticos que, provavelmente, davam acesso a corredores laterais, na construção original. Não têm sineiras e seu frontão é decorado em trabalhos de massa. Possui no interior nave única, apenas com a mesa de celebração. Pode ser visitada mediante solicitação.

Nossa Senhora do Ó: localizada às margens da PE-01, seu acesso pode ser feito pelas rodovias PE-15 e PE-22. Sua construção data de 1811, no local onde existia antes uma capela. Seu estilo é colonial, sendo sua fachada composta por uma porta central e duas janelas avarandadas na parte superior. Sua torre sineira é localizada à direita. Possui nave única, sendo seu coro em madeira trabalhada. O altar é simples, estando conservado. Tem arcada e púlpito em madeira com base em pedra. Ao lado esquerdo da igreja está um antigo cemitério. No inicio da construção da atual igreja, segundo lenda, apareceu uma fonte cuja água era milagrosa e curava os doentes. Por volta de 1810, com a igreja ainda em construção, o local era de intensa romaria e formou-se um aglomerado de pequenas casas, próximas a ela, para hospedar doentes que vinham em busca de cura. Encontra-se em bom estado de conservação

São João da Barra Mansa: Está situada na rua Afonso Pena Maria Farinha, em frente ao Canal de Santa Cruz, no Rio Timbó, e suas vias de acesso são pelas rodovias PE-15 e PE-22. A igreja data de 1888, tendo sido construída por nativos de Maria Farinha. Sua fachada é simples, sendo composta por uma única porta. Não tem torre sineira, porém, há um sino em cima do seu frontão. O interior é simples. Suas características construtivas foram adulteradas e a ampliação feita em 1990 deixou o templo ainda mais descaracterizado com relação a construção original.

Capela de Santo Antônio de Paratibe: Está localizada na Rua 80 s/n, no Centro Vocacional do Sagrado Coração de Jesus em Jardim Paulista. E seu acesso é feito pelas rodovias BR-101 e PE-15. Construída por Gonçalo Mendes Leitão, em 1555, foi consagrada pelo segundo bispo do Brasil, Dom Pedro Leitão em 1559. Representa um importante marco histórico no povoamento da região. Com original estilo colonial, foi reconstruída em 1731, avançando um pouco mais da sua primitiva situação. Sua fachada é simples sendo composta por uma única porta, na parte inferior, e duas janelas, na superior. No seu interior conta com nave única e altar-mor com imagens de santos em gesso. Pode ser visitada mediante solicitação. Foi restaurada em 1988, encontrando-se em bom estado de conservação.

Nossa Senhora dos Prazeres (ruínas): está localizada no alto de uma colina, na Reserva Ecológica Mata do Janga, sendo o seu acesso feito pela rodovia PE-15. Foi construída em 1656 por Fernandes Vieira, junto à sua residência, em alvenaria de pedra, como Capela da Invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1908, a velha Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres ainda estava de pé, embora bastante estragada e sua freguesia contava com uma população de 800 habitantes. No final da década de 50, a Igreja foi incendiada. Hoje encontra-se em estado de ruínas. Foi a primeira paróquia da Cidade do Paulista.

A Bandeira



